Reformem(-se)

Ora bem! De modos que é assim.
Politicamente estamos a viver o drama da possível não aprovação do Orçamento. Consequentemente, assistimos a um “jogo de ténis”, em que a “bola”, é sempre lançada para o outro campo. De quem é a culpa se o Orçamento não for aprovado?? (Isso é que era...). Do PS…do PSD…não do PS…, não do PSD… para simplificarmos a “coisa” e se os dois assumissem as suas responsabilidades? Espectacular!
Dois partidos que nos têm “(des)governado”, à vez, desde a nossa tão “querida” Revolução, conduzindo-nos ao sítio onde estamos… à beira do precipício… e estoicamente, em conjunto vão conseguir que o país dê um passo em frente!!
E o mais extraordinário, é que, apenas se discutem as eventuais consequências de uma aprovação ou não. Ninguém discute o conteúdo do mesmo. Se é bom, se é mau, se é “jeitoso”, se não vale um car….Isso não interessa, o que é importante é se é aprovado ou não…
O que eu gostava de ver discutido, sobre este Orçamento é se os sacrifícios que vou fazer, valem a pena ou se daqui a 2 meses vamos ter mais austeridade.
Reformas estruturais estão a ser feitas? Estão programadas? Onde? Em que sectores da sociedade e da actividade económica?
Aumentar os impostos, incluir o Fundo de pensões da PT, diminuir vencimentos em 10%, 15%, 20%, é como pôr um penso rápido numa fractura exposta.
Se chegarem à conclusão que o Orçamento não presta, pois não aprovem. A aprovação de um mau orçamento apenas servirá para prolongar a nossa agonia.
Portugal tem que cair? Pois que caia! Para se reerguer, qual Fénix renascida das cinzas, com bases estruturais que nos permitam ser o país que queremos/podemos ser.
Temos andando ao longo dos tempos a contornar os problemas. “Tenham-nos” no sítio, encarem o problema, “peguem o touro pelos cornos”… não se escondam atrás de orçamentos e politiquices para prolongarem/assaltarem o poder.
Reformem o país, reformem o Estado, reformem o povo, reformem a Europa, reformem o Euro, reformem os políticos, reformem tudo, mas principalmente reformem-se todos.

Adeus e até ao meu regresso…

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