Moodys
Ora viva!
Cá estou eu novamente, mais uma vez acicatado por um dos “muitos” seguidores deste blogue, desta feita para falar da “Moodys” e suas congéneres agências de rating. Convém antes de mais esclarecer que sou “Kontra” ratings das repúblicas e dos reinos, pelo simples facto que os objectivos das empresas e dos estados são diferentes.
Posto isto, passemos à actualidade. No inicio deste mês a agência Moodys classificou a divida de Portugal como “lixo”. O que se seguiu foi o bom e o bonito. Qual D. Afonso Henriques, qual carapuça, estes Yankees da treta não sabem com quem se andam a meter. Vai daí e de teclado, caneta e microfone em riste começaram a surgir as primeiras reacções. As soluções são mais do que muitas.
Comecemos pela eliminação das agências de rating. No fundo trata-se do retomar de uma tradição medieval que se traduz na morte do mensageiro da má noticia.
Processar empresas de rating, também me parece no mínimo original e confesso que gosto particularmente, não pelas inerências decorrentes de uma eventual pouco provável condenação e respectiva sanção, mas pelo tempo que o processo iria demorar. Aí é que esses Americanos de meia tigela iam ver como elas doem. What??!! Processos que demoram seis meses, pfff… "fuck off", seis meses aqui é o tempo necessário para se escolher a Comarca, não brinquem… A palavra desespero iria ganhar uma nova dimensão para os Americanos...
Outra solução pela qual também nutro alguma (muita) simpatia passa pela criação de uma agência de rating Europeia. Problema resolvido! Cá se fazem, cá se pagam, “la vendetta”. Já estou a ver, segunda-feira a Moodys declara a Itália como lixo, na terça a agência europeia declara a Itália “triple A”. Quarta-feira S&P, declara que Alemanha está sob vigilância, quinta agência europeia classifica os EUA como “lixo nuclear”, “and so on”.
Gosto também da teoria conspirativa dos interesses obscuros que movem essas agências, numa maquiavélica trama ora para beneficiar os particulares, ora para destruir o Euro. Pois bem, é verdade que os especuladores dão sempre um empurrãozito a quem está à beira do precipício, mas porque razão os mercados não estão mais regulados? Em 2008, no pico da crise era ouvir as mais ilustres personalidades europeias a alertar para a necessidade de uma melhor regulação dos mercados, de forma a evitar alguns desastres verificados na altura. O que é certo, é que se manteve tudo cada vez mais na mesma.
O grave de toda esta questão é que algumas destas “possíveis soluções” não são apenas de iluminadas almas nacionais, mas pasme-se, são também de não menos iluminadas almas europeias. Ora isto diz muito acerca da “bicharada” a que estamos entregues.
RATING RATIFICADO!
Posteriormente aos ratings, surgiram informações de entidades oficiais que vieram confirmar classificação anteriormente atribuída. O Banco de Portugal no seu Boletim de Verão estima um crescimento do PIB… desculpem contracção em 2011 de 2% e para 2012, 1,8% (evidentemente contracção). Também o Ministro das finanças Dr. Vitor Gaspar já afirmou que a taxa de desemprego deverá ultrapassar os 13% em 2012. A juntar a isto o “colossal” desvio orçamental (dois mil milhões), que nos vai obrigar a um esforço “colossal” a começar pelo não menos "colossal" imposto extraordinário.
Sim, é certo e sabido que sou do "Kontra", mas “pelas alminhas”…tenham santa paciência, então agora é tudo culpa das agências de rating?!?!
Adeus e até ao meu regresso!!
Cá estou eu novamente, mais uma vez acicatado por um dos “muitos” seguidores deste blogue, desta feita para falar da “Moodys” e suas congéneres agências de rating. Convém antes de mais esclarecer que sou “Kontra” ratings das repúblicas e dos reinos, pelo simples facto que os objectivos das empresas e dos estados são diferentes.
Posto isto, passemos à actualidade. No inicio deste mês a agência Moodys classificou a divida de Portugal como “lixo”. O que se seguiu foi o bom e o bonito. Qual D. Afonso Henriques, qual carapuça, estes Yankees da treta não sabem com quem se andam a meter. Vai daí e de teclado, caneta e microfone em riste começaram a surgir as primeiras reacções. As soluções são mais do que muitas.
Comecemos pela eliminação das agências de rating. No fundo trata-se do retomar de uma tradição medieval que se traduz na morte do mensageiro da má noticia.
Processar empresas de rating, também me parece no mínimo original e confesso que gosto particularmente, não pelas inerências decorrentes de uma eventual pouco provável condenação e respectiva sanção, mas pelo tempo que o processo iria demorar. Aí é que esses Americanos de meia tigela iam ver como elas doem. What??!! Processos que demoram seis meses, pfff… "fuck off", seis meses aqui é o tempo necessário para se escolher a Comarca, não brinquem… A palavra desespero iria ganhar uma nova dimensão para os Americanos...
Outra solução pela qual também nutro alguma (muita) simpatia passa pela criação de uma agência de rating Europeia. Problema resolvido! Cá se fazem, cá se pagam, “la vendetta”. Já estou a ver, segunda-feira a Moodys declara a Itália como lixo, na terça a agência europeia declara a Itália “triple A”. Quarta-feira S&P, declara que Alemanha está sob vigilância, quinta agência europeia classifica os EUA como “lixo nuclear”, “and so on”.
Gosto também da teoria conspirativa dos interesses obscuros que movem essas agências, numa maquiavélica trama ora para beneficiar os particulares, ora para destruir o Euro. Pois bem, é verdade que os especuladores dão sempre um empurrãozito a quem está à beira do precipício, mas porque razão os mercados não estão mais regulados? Em 2008, no pico da crise era ouvir as mais ilustres personalidades europeias a alertar para a necessidade de uma melhor regulação dos mercados, de forma a evitar alguns desastres verificados na altura. O que é certo, é que se manteve tudo cada vez mais na mesma.
O grave de toda esta questão é que algumas destas “possíveis soluções” não são apenas de iluminadas almas nacionais, mas pasme-se, são também de não menos iluminadas almas europeias. Ora isto diz muito acerca da “bicharada” a que estamos entregues.
RATING RATIFICADO!
Posteriormente aos ratings, surgiram informações de entidades oficiais que vieram confirmar classificação anteriormente atribuída. O Banco de Portugal no seu Boletim de Verão estima um crescimento do PIB… desculpem contracção em 2011 de 2% e para 2012, 1,8% (evidentemente contracção). Também o Ministro das finanças Dr. Vitor Gaspar já afirmou que a taxa de desemprego deverá ultrapassar os 13% em 2012. A juntar a isto o “colossal” desvio orçamental (dois mil milhões), que nos vai obrigar a um esforço “colossal” a começar pelo não menos "colossal" imposto extraordinário.
Sim, é certo e sabido que sou do "Kontra", mas “pelas alminhas”…tenham santa paciência, então agora é tudo culpa das agências de rating?!?!
Adeus e até ao meu regresso!!
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