Burocracias e outras que tais!
Ora viva!
Comos estão? Bem?
Folgo em sabe-lo. Eu?... Cá vou andando,
de férias… Ah pois ééééé…, mas não precisam de pôr esse ar “inbejoso”, porque
já estão a acabar. Ora e é exatamente por esta razão que aqui estou… Como assim?
Eu explico.
Como todo o comum dos mortais, para além
dos banhos de praia inerentes ao período em questão, como não resido numa zona
balnear, o remanescente dos dias que não passo na areia (aproveito para
manifestar a minha antipatia para com a areia e a minha simpatia para com as
esplanadas) aproveito para tratar de todos e mais alguns assuntos burocráticos,
o que significa e tendo em conta o país em questão, uma autentica odisseia. Vá,
ok, odisseia por ventura será muito (simpático).
Pois bem, a minha experiência prendeu-se com
uma simples alteração de morada. Sim, mudei de residência e não... Não fui para
nenhuma localidade à beira mar. Fiquei na mesma terrinha, mas numa freguesia
diferente e fi-lo só para despistar as fãs e os gajos do serviço de
inteligência americano, (dito isto e este texto está a ser passado a pente
fino, pelos serviços “pouco” secretos da terra do tio Sam).
Pois bem, apesar de já estar a residir a
alguns meses neste novo “poiso”, restava-me a aventura de efetuar a alteração,
em tudo o que é serviço, amigos, amigas e gajas… Os últimos foi fácil, o
difícil foram os primeiros. Começamos pelos bancos. Temos de entregar um
comprovativo de morada, porque o BP (Banco de Portugal) a isso obriga! Claro! Obriga
isso e muito mais… aos clientes (dizem que é por causa do branqueamento de
capitais…) agora aos Bancos propriamente ditos, é uma rebaldaria (aí o
branqueamento de capitais já não é crime). Mas adiante… passados os bancos,
vieram as finanças, o cartão de cidadão, a carta de condução e os registos de
propriedade dos carros, entre senhas, aguardar a vez… mais senhas… continuar a
aguardar… pagar… bufar…, mas pagar (e não foi pouco, 100€ no total- Embrulha!),
para além do tempo perdido (mais ou menos meio dia), lá consegui alterar as
moradas. No meio de todo este processo e no caso do cartão de cidadão, pese
embora o facto de termos umas senhas para a alteração da morada, na prática
elas servem para… “alterar a morada” - dizem vocês. Isso é que era,… mas não.
Na prática elas servem para rigorosamente NADA! Isso mesmo. Tenho as senhas de
acesso, mas não tenho acesso ao sistema que me permite utilizar as senhas…
estão a ver a utilidade das mesmas???!!!!
Meus senhores… a ver se nos entendemos.
Alterar uma morada é simples. Diria mesmo que é básico. No mundo tecnológico em
que vivemos, custa-me a aceitar que para alterar a minha morada tenha de sair
da frente do meu computador.
Não seria mais simples podermos aceder
aos nossos dados pessoais através de senhas informáticas (daquelas que servem
para alguma coisa) e podermos atualiza-los quando necessário fosse?
Claro que seria mais fácil… mas não
seria a mesma coisa! E não seria a mesma coisa porque teríamos de despedir a
menina que me atendeu. Que demorou mais de 30 minutos a tomar o café da manhã e
que mascava pastilha elástica como se não houvesse amanhã. A juntar a tudo
isto, o Estado teria menos 100€ de receitas, de cada vez que alguém alterasse a
sua morada. Depois queixam-se da crise do mercado imobiliário…
Vá, por hoje já chega.
Adeus e até ao meu regresso!
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